
Daniela Mercury não ficou calada e comprou uma briga com Tony Salles ao ver o trio do cantor se aproximando do dela no Carnaval de Salvador: "Tony, Carnaval não pode ser assim, não. Respeite que eu não sou moleque, rapaz".
Essa não é a primeira treta da cantora
Daniela Mercury foi uma das principais representantes da campanha "Ele Não", contra a eleição de Jair Bolsonaro. Ela liderou atos contra o político e mobilizou outras celebridades — foi uma corrente iniciada por ela que fez Anitta declarar sua posição política em 2018.
A campanha teria irritado Bolsonaro. Segundo Alexandre Frota, que na época era aliado do ex-presidente, o político transformou o ministério da Cultura em secretaria como forma de vingança. "Ele [Bolsonaro] ficava muito preocupado por causa daquela campanha liderada pela Daniela Mercury, da hashtag 'Ele Não', que várias atrizes da Globo fizeram etc e tal, e ele queria se vingar disso", disse Frota em 2023.
A cantora também se posicionou contra Sikêra Jr. Em 2021, quando o apresentador chamou a população LGBTQIA+ de "raça desgraçada", Daniela Mercury usou as redes sociais para cobrar as marcas que patrocinavam o programa dele. "Nós LGBTs temos muito poder", escreveu Daniela na ocasião.
Daniela Mercury é bissexual e não tolera LGBTfobia. Em um show em 2018, ela cobrou representatividade na política: "A gente precisa de representantes no legislativo. Eu, por exemplo, acho que a gente tem que ter alguém LGBT pra presidente. Eu adoraria. Se não, a gente tem que ter bancadas importantes, com mais gente lutando pelos diretos humanos e por todos os direitos da maioria da população brasileira".
Ela também já perdeu a paciência com a própria equipe e arremessou um banco no palco. O caso aconteceu no Casacor Bahia 2024. Depois, Daniela usou as redes sociais para explicar que já havia pedido à equipe que o banco fosse tirado do palco.
"Não parece, mas muita gente tem resistência em receber ordem de mulher. Cada mulher que se impõe, nos liberta. Eu me libertei ontem tirando você, banquinho (nada pessoal, repito!) do meu palco. Não foi sua culpa, banquinho. Mas você estava me impedindo de começar a minha performance como eu havia planejado".
Neste ano, ela criticou Claudia Leitte por se recusar a falar "Iemanjá" em música. "Arte não é religião, arte é arte... Mesmo que não seja da religião, você poderia cantar [a letra original de 'Caranguejo'] sem problema, porque você é uma artista. Não está pregando ali, em cima do trio [elétrico] e nem em cima do palco", ponderou a baiana em entrevista ao portal PS Notícias.
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