Orquestra Voadora faz Carnaval sustentável para adiar o fim do mundo no Rio

Com um compromisso com a sustentabilidade e acessibilidade, o Orquestra Voadora levou a essência do Carnaval ao Rio de Janeiro nesta terça. O 16° ano do bloco se inspirou em Ailton Krenak para "Ideias para adiar o fim do mundo - O Carnaval como ferramenta criativa e de inovação para reimaginar um futuro possível" e fez o público refletir sobre o futuro do planeta.
O que está acontecendo

De cima do trio, os organizadores fizeram uma série de avisos aos foliões. Mensagens em alerta ao assédio, violência e agradecimentos aos patrocinadores introduziram a folia.
Em um dos discursos, os organizadores destacaram o compromisso e importância da sustentabilidade na construção de um mundo melhor, e na missão de "adiar o fim do mundo", como o tema sugeria. Para reforçar a mensagem de sustentabilidade, agentes catavam o lixo enquanto o bloco andava.
A acessibilidade estava presente e o evento contou com uma intérprete de libras em cima do trio e também uma ala inteira com pessoas com deficiência. Enquanto realizava o trajeto, atos circenses agitavam o público que vibrava a cada salto e número de dança de uma equipe de pernas de pau.

Além de marchinhas, o repertório reuniu clássicos de Cazuza, Rita Lee, Tim Maia e até Gloria Gaynor numa pegada totalmente carnavalesca comandada por uma orquestra supertalentosa. O diferencial é que a letra ficava a cargo do público, pois é um bloco apenas instrumental.
Durante o bloco, aconteceram algumas confusões no meio dos foliões e que foram sinalizadas pelo condutor do bloco, mas foram rapidamente controladas. Nada estragou a festa de quem ali estava.
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