Veja os desfiles que rebaixaram a Mancha Verde e a Acadêmicos do Tucuruvi

A Mancha Verde e a Acadêmicos do Tucuruvi foram rebaixadas e não estarão na elite das escolas de samba do Carnaval de São Paulo em 2026. As agremiações caíram para o Grupo de Acesso 1 após ficarem nas últimas posições na apuração, que terminou nesta terça-feira (4) no Sambódromo do Anhembi.

Veja acima alguns momentos dos desfiles das duas escolas rebaixadas.

O desfile:

A Mancha Verde desfilou no sábado (1º) e foi a quarta a entrar no Sambódromo. O enredo escolhido pela bicampeã do carnaval foi "Bahia, da Fé ao Profano", com a proposta de demonstrar como as festas religiosas, tanto católicas como de matrizes africanas, se misturam com a profanidade da Bahia. A escola teve Viviane Araújo como rainha de bateria e ficou na última posição na apuração.

No carro abre-alas, o maior apresentado pela escola, destacou os peixes suntuosos na lateral da alegoria (os peixes de água doce de oxum). Também foram realçadas a representação de Iemanjá na parte traseira do carro e os telões com imagens do fundo do mar. A alegoria soltava bolhas para a plateia. A proposta da Mancha Verde foi trazer para a avenida a devoção à Iemanjá, celebrada em festas que se misturam com a fé.

A última vez que a agremiação fez parte do Grupo de Acesso 1 foi em 2016 após ser rebaixada no ano anterior. A escola de samba ligada à torcida homônima, a maior entre as organizadas do Palmeiras, também caiu em 2013. Ela nasceu em 1995 e tem dois títulos, ambos recentes, em 2019 e 2022, ano em que as lideranças romperam com a presidente do Palmeiras, Leila Pereira, que patrocinou o desfile da agremiação durante sete anos.

Já a Acadêmicos do Tucuruvi trouxe ao enredo "Assojabá - a busca pelo manto". O samba fala sobre as vestimentas sagradas dos indígenas tupinambás. A escola foi a quinta agremiação a cruzar sambódromo no sábado (1º), segundo dia de desfiles em São Paulo.

Na última alegoria do desfile, lideranças indígenas convidadas pela Tucuruvi reforçam a mensagem pelo respeito aos povos originários do Brasil. Karol Muiraquitã, 39, faz parte da comunidade indígena tupinambá de Olivença, em Ilhéus, na Bahia —de onde o manto que inspirou o enredo foi levado há mais de 300 anos.

Em 2024, a Acadêmicos do Tucuruvi terminou o carnaval na sétima posição do Grupo Especial. Já a Mancha, ficou em quinto lugar.

Os rebaixamentos:

As escolas terminaram a apuração com as notas mais baixas. Acadêmicos do Tucuruvi teve 269 pontos, enquanto a Mancha Verde, 268,9.

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As notas foram lidas na seguinte ordem: enredo, bateria, samba enredo, mestre-sala e porta-bandeira, comissão de frente, harmonia, alegoria, fantasia e evolução, sendo esta última o critério para desempate.

Viviane Araújo, rainha de bateria da Mancha Verde
Viviane Araújo, rainha de bateria da Mancha Verde Imagem: Eduardo Carmim/Estadão Conteúdo

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(Com Estadão Conteúdo)

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