'Simpatia' dá 'match' entre Carnaval e democracia ao som do Hino Nacional

Sob sol forte na orla de Ipanema e em um dos cartões-postais mais bonitos do Brasil, o Simpatia é Quase Amor provocou os eleitores de extrema-direita e até o hino nacional virou samba. Antes de puxar o samba-enredo "Carnaval sem Anistia", o cantor e compositor Tomaz Miranda, puxou o hino brasileiro que foi seguido pelos foliões.

O hino nacional é de todo mundo e a gente canta porque o Brasil é muito amado por nós e por quem defende a democracia brasileira e o Simpatia ama o Brasil, ama a democracia e vai continuar cantando sem anistia porque golpista que quer destruir a democracia não merece anistia Tomaz Miranda, compositor

O que aconteceu

O Simpatia é Quase Amor cantou o hino nacional. Sob o sol forte da tarde de domingo, o bloco convidou os foliões a cantar o hino.

O bloco foi formado durante o período de redemocratização do Brasil, em 1985. O posicionamento político de seus foliões é uma marca do bloco.

Sem Anistia. Esse é tema do bloco neste ano, uma referência aos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023.

O compositor Tomaz Miranda diz que o hino é para quem defende a democracia. "Golpista que quer destruir a democracia não merece anistia"

Entre uma fileira de sambas-enredos e outra, um clássico da Mangueira. História para ninar gente grande, que tem Tomaz como um dos compositores, também fez sucesso entre os foliões.

O samba-exaltação Aquarela do Brasil empolga os foliões, clássico do Império Serrano. Tom Alves, 53 anos, servidor público federal, era um dos mais animados ao lado da corda e gostou de cantar o hino.

Servidor público federal, Tom Alves, 53, era um dos mais animados ao lado da corda e gostou de cantar o hino."Sou da democracia! Eu sou brasileiro! sou democrático, eu amo a pátria, a bandeira é uma só", disse ele.

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De Ribeirão Preto, estreando no Simpatia, Marcela Vieira reforçou que política e Carnaval dão match. "Carnaval é uma manifestação do povo, é uma manifestação da democracia. Um complementa o outro", disse.

Marcela elogiou o enredo do Simpatia e a ideia de cantar o hino com os foliões. "Puxar o hino nacional e já puxar [o samba] Sem Anistia, reforça que nós somos uma democracia e ela tem que ser respeitada", afirmou.

Foliões do Simpatia é Quase Amor em Ipanema
Foliões do Simpatia é Quase Amor em Ipanema Imagem: Fernando Maia/Riotur

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