Conteúdo publicado há 21 dias

Fernanda Torres, boneco enforcado e luto de avô: o 1º dia de desfiles em SP

O primeiro dia de desfiles em São Paulo foi marcado por uma referência a Fernanda Torres, um carro alegórico chocante da Acadêmicos do Tatuapé e de um samba-enredo que homenageava o neto do carnavalesco da Dragões da Real. Além disso, a Barroca Zona Sul passou sufoco para terminar o desfile a tempo.

O que aconteceu

Acadêmicos do Tatuapé trouxe referência a uma frase de Fernanda Torres em um dos carros alegóricos. "A vida presta?", questionava um cartaz, em um carro alegórico que trazia a estátua da Justiça com uma criança morta no colo.

Acadêmicos do Tatuapé trouxe boneco enforcado no abre-alas
Acadêmicos do Tatuapé trouxe boneco enforcado no abre-alas Imagem: Mariana Pekin/UOL

A mesma escola chocou com o abre-alas, que trazia a imagem de um homem enforcado. Com o enredo "Justiça - A injustiça num lugar qualquer é uma ameaça à justiça em todo lugar", a escola quis abordar os sistemas primitivos de justiça, que incluíam execuções, por exemplo.

A Dragões da Real homenageou Jorginho Freitas, neto do carnavalesco Jorge Freitas, que morreu no ano passado. Jorginho morreu aos oito anos após lutar contra uma doença rara e foi homenageado com um carro alegórico. "Uma parte do desfile que vai mostrar tudo o que a gente viveu e que eu vou continuar vivendo, mesmo ele não estando em matéria, mas em espírito. Ele estará sempre comigo em todos os momentos", disse Taiana Freitas, mãe de Jorginho.

Dragões da Real fez homenagem ao neto do carnavalesco Jorge Freitas
Dragões da Real fez homenagem ao neto do carnavalesco Jorge Freitas Imagem: Divulgação/Liga Carnaval SP

Após uma falha no segundo carro, a Barroca Zona Sul fechou o desfile faltando um segundo para o tempo acabar. O problema em um dos carros alegóricos fez um buraco se abrir ao longo da avenida e, por isso, a bateria não parou no recuo, como de costume.

Um muso da Colorado do Brás surpreendeu ao revelar que fez harmonização íntima. A intenção era conseguir mais tamanho e volume e, segundo conta, foi o que aconteceu: na primeira sessão, houve um aumento de 2,5 cm de comprimento e grossura de pênis.

As musas e rainhas apostaram em fantasias ousadas e transparentes. Juju Salimeni encantou o público com uma fantasia mínima, que cobria as partes íntimas com um tapa-sexo, mas evidenciou a barriga "tanquinho" e empinou o bumbum ao posar para fotos.

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Juju Salimeni é rainha de bateria da Barroca Zona Sul
Juju Salimeni é rainha de bateria da Barroca Zona Sul Imagem: Reprodução

A Mancha Verde explorou o ponto de encontro do sagrado e do profano na cultura baiana, abordando o sincretismo religioso. Várias alas e alegorias traziam essa dualidade. Viviane Araújo veio fantasiada de Canto da Cidade, uma homenagem à cantora Daniela Mercury.

Muriel Quixabá, rainha de bateria da Acadêmicos do Tatuapé, desfilou usando óculos tecnológicos e extravagantes. A peça era comandada por um controle remoto que ficava na mão de Muriel.

Rosas de Ouro transformou o sambódromo em um grande cassino para contar a história dos jogos. No último carro alegórico, os icônicos personagens Mario e Luigi foram destaque, representando o universo dos games eletrônicos.

Camisa Verde e Branco faz homenagem para Cazuza. A luta contra o HIV marcou presença com as baianas desfilando com um grande laço vermelho, símbolo da doença.

Mãe de Cazuza na avenida
Mãe de Cazuza na avenida Imagem: Karoline Alves/UOL
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