
Se hoje São Paulo conta vantagem pela quantidade de blocos de rua desfilando oficialmente na cidade, é preciso exaltar aqueles que acreditaram na força cultural e carnavalesca da região. E entre esse patrimônio está a Banda Redonda.
O bloco cinquentenário é a mais antiga banda ainda em atividade no município. O grupo também foi um dos primeiros a abraçar a comunidade LGBT+. Até hoje, esse é um público que marca presença em grande número nos desfiles da entidade.
Sob o comando do Maestro Fumaça, os foliões vão participar de uma verdadeira explosão de alegria, adianta o radialista Moisés da Rocha, presidente do grupo. "A Banda Redonda é um símbolo de resistência cultural, de ocupação e também de afirmação do direito do povo a fazer a sua folia, a sua alegria, extravasar também a participação dentro da sociedade."
A concentração de bloco começa cedo, em frente ao Teatro Arena (Rua Teodoro Baima, 94), a partir das 16h30, e percorre as ruas da região da Av. Consolação. "Está todo mundo convidado", diz o radialista.
A banda foi fundada em 1974 pelo dramaturgo Plínio Marcos com o nome de Bandalha. A organização nasceu como uma resposta às provocações que ouvia ao chegar no Rio de Janeiro.
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