
A Prefeitura de São Paulo vai usar neste ano um cachorro robô para o monitoramento da segurança nos blocos de Carnaval. A administração municipal também informou que revisou o número de blocos. Inicialmente eram 767, de acordo com o que havia sido divulgado. Esse número caiu para 601.
Gustavo Pires, presidente da SPTuris, e o prefeito Ricardo Nunes (MDB), anunciaram a estrutura de apoio para a folia. As principais novidades desse ano ficaram por conta da hidratação, alertas de temperatura e de segurança, e o uso das câmeras de monitoramento do Smart Sampa.
O que aconteceu
- Número de blocos caiu de 767 para 601. "A Prefeitura de São Paulo, o governo do Estado, os órgãos públicos, são responsáveis por estruturar tudo, mas a responsabilidade do artístico e do trio é do próprio bloco. É natural que alguns blocos não se viabilizem", explicou Gustavo Pires, presidente da SPTuris.
- Segurança e hidratação são o foco. A Prefeitura destacou o uso das câmeras de monitoramento do programa Smart Sampa, tecnologia baseada no reconhecimento facial de criminosos e o uso do cachorro robô , que capta e transmite imagens em tempo real diretamente para a central do Smart Sampa, no Centro.
- Serão montados 158 pontos de hidratação. Devido ao calor intenso, São Paulo vai distribuir água nos blocos de Carnaval. Haverá a distribuição de 2,2 milhões de copos plásticos.
- Serão disparados alertas de altas temperaturas e de chuvas acentuadas pela Defesa Civil. "O que mais nos preocupa, sendo muito honesto, não é nem a chuva, até porque a maioria dos blocos não tem histórico de ponto de alagamento, são raios que podem acontecer nesse período. Então nós iremos disparar todos os alertas necessários", diz o secretário de Segurança Urbana, Orlando Morando.
- Outras medidas anunciadas. Serão 30 mil banheiros químicos; 20 postos médicos, cada um deles com três médicos, além de enfermeiros, técnico de enfermagem e bombeiro civis.
- No total, serão cerca de 1.800 profissionais da área de saúde. Estarão disponíveis 174 ambulâncias (32 delas com Unidade de Terapia Intensiva).
- Transporte. Irão operar 150 linhas de ônibus durante a madrugada. Haverá uma operação especial para o Sambódromo com 1,9 mil ônibus saindo do Tietê e da Barra funda.
- Assistência contra assédio. Serão 6 tendas com psicólogos e assistentes sociais para acolhimento de vítimas de assédios e outros crimes, sendo 4 no Sambódromo e 2 na UESP (Zonas Leste e Oeste), além de 5 unidades móveis, localizadas estrategicamente nos megablocos ao lado dos postos de atendimento médico.
- Carnaval Inclusivo. Haverá interpretação dos sambas enredos em libras e audiodescrição dos desfiles. No Sambódromo, os foliões vão receber fones de ouvido.
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