UPM volta ao Especial após 57 anos e exalta terreiro mais antigo do Brasil

Cinco das 12 escolas do Grupo Especial levarão à Sapucaí enredos sobre religiões de matriz africana. Entre elas, a Unidos de Padre Miguel, que retorna à elite do Carnaval após 57 anos com "Egbé Iyá Nassô". O enredo homenageia a Casa Branca do Engenho Velho, o mais antigo templo afro-brasileiro em atividade.
À frente do desfile está Alexandre Louzada, carnavalesco com 40 anos de trajetória e único campeão por quatro grandes escolas — Mangueira, Vila Isabel, Beija-Flor e Mocidade. Aos 66 anos, ele divide a criação com Lucas Milato, 27, que estreia no Grupo Especial após conduzir a UPM ao título da Série Ouro.
"A UPM me deu uma rejuvenescida", brinca Louzada, que também coleciona títulos no Carnaval paulistano pela Vai-Vai. "É uma grande responsabilidade, mas estamos conscientes do trabalho que estamos fazendo."
É um desfile muito esperado por toda a comunidade, por todo mundo que ama a Unidos do Padre Miguel e sempre quis ela no Grupo Especial. Lucas Milato, carnavalesco da UPM
Milato reforça o peso do momento para a escola de Padre Miguel. "Então, é um desafio para a gente, enquanto profissional, mas é um desafio também da gente para com a comunidade. Estamos trabalhando muito para tudo dar certo."
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