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Passaporte vacinal será obrigatório em desfiles de Carnaval no Rio

Desfile do Acadêmicos do Salgueiro na Marquês de Sapucaí em 2020 - Fernando Grilli/Riotur
Desfile do Acadêmicos do Salgueiro na Marquês de Sapucaí em 2020 Imagem: Fernando Grilli/Riotur

De Agência Brasil

14/04/2022 18h33

Os foliões que quiserem prestigiar os principais desfiles de carnaval no Rio de Janeiro terão de apresentar o passaporte vacinal. O comprovante será exigido tanto na Marquês de Sapucaí quanto na Avenida Intendente Magalhães e no Terreirão do Samba.

A medida foi anunciada nesta quinta-feira (14) pelo presidente da Empresa de Turismo do Município do Rio (Riotur), André Duarte.

"A prefeitura do Rio teve todo cuidado em relação a esta questão da pandemia. Podem ficar tranquilos, porque tanto na Intendente Magalhães, quando no Terreirão do Samba e na Sapucaí, nós vamos exigir o certificado de vacinação para que as pessoas possa ter acesso aos eventos", disse Duarte.

O presidente da Riotur disse que o índice de ocupação da rede hoteleira da cidade para o carnaval fora de época deverá chegar a 85%, segundo dados creditados à Associação Brasileira da Indústria de Hotéis Rio de Janeiro (Abih-RJ). Também os turistas, de acordo com Duarte, deverão apresentar passaporte vacinal para se hospedarem nos hotéis da cidade.

Os desfiles oficiais na Marquês de Sapucaí começam na quarta-feira (20) e quinta-feira (21), com a Série Ouro, antigo Grupo de Acesso, prosseguem sexta-feira (22) e sábado (23), com as escolas do Grupo Especial, fechando no domingo (24), com o desfile das crianças. O desfile das campeãs será no outro sábado (30).

Já os desfiles na Avenida Intendente Magalhães começam na quarta-feira (20), com a Federação dos Blocos, prosseguem na quinta-feira (21), com o Grupo de Avaliação, e com a Série Bronze na sexta-feira (22). Na semana seguinte, será a vez da Série Prata, na sexta-feira (29) e sábado (30). No domingo, dia 1º de maio, será a vez dos Grupos B e C. Os desfiles da Intendente Magalhães são gratuitos.

Blocos de rua

Embora os grupos maiores, que normalmente arrastam dezenas de milhares de foliões, já tenham dito à prefeitura que não vão desfilar este ano, os blocos menores, organizados por amigos ou moradores dos bairros, possivelmente vão sair às ruas.

O secretário municipal de Ordem Pública, Brenno Carnevale, não deixou claro se haverá repressão das autoridades a esses pequenos blocos, mas indicou que as pessoas são livres para frequentarem a cidade.

"As pessoas não têm nenhuma proibição para estarem nas ruas, para estarem frequentando a cidade. As pessoas não estão proibidas de saírem às ruas. A vacina permitiu que a gente fizesse um desfile, que tivéssemos uma cidade o mais próximo do normal possível", explicou.

"A gente tem uma cidade monitorada pela ordem pública, pela Guarda Municipal, e as pessoas que estiverem nas ruas têm a total liberdade de estarem ali. Os blocos tradicionais não vão desfilar, já se comprometeram neste sentido, entenderam o pouco tempo que tínhamos para organizar, junto com eles, os desfiles nas ruas", concluiu Carnevale.

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