A única escola de samba que desfilou de forma incontestável. Se estivesse entre as agremiações julgadas na apuração de hoje, ganharia com notas máximas de ponta a ponta.

A primeira escola a sentir os efeitos das chuvas de verão paulistanas foi a Barroca Zona Sul, que foi alvo de um dilúvio quando ocupava quase toda a pista do Anhembi. O mesmo temporal atingiu em cheio a Unidos de Vila Maria ainda na concentração e comprometeu severamente os costeiros do conjunto de fantasias apresentado pela escola do Jardim Japão e o bailado do seu casal de mestre-sala e porta-bandeira.

No segundo dia de desfiles, a chuva chegou cedo e desfilou antes mesmo da Estrela do Terceiro Milênio abrir as apresentações da noite. Os Acadêmicos do Tucuruvi desfilaram acompanhados por ela de ponta a ponta.

Na Mancha Verde a chuva virou garoa, e daí para frente parecia que ela tinha encerrado seu show no Anhembi. Bastou a Dragões da Real pisar na pista para que ela voltasse a dar o ar da graça. Mas, como folião espera o ano inteiro pelos dias da folia de Momo, muita gente não deixou a peteca cair e se entregou ao samba mesmo assim.