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Lexa cai no samba na feijoada de reabertura da quadra da Unidos da Tijuca

Lexa vai a feijoada na quadra da Unidos da Tijuca, no Rio - Roberto Filho/Brazil News
Lexa vai a feijoada na quadra da Unidos da Tijuca, no Rio Imagem: Roberto Filho/Brazil News

Do UOL, em São Paulo

09/11/2020 09h28

Lexa foi ontem à feijoada que marcou a reabertura da quadra da Unidos da Tijuca, no Rio, depois de 8 meses fechada por conta da pandemia do coronavírus. A funkeira de 25 anos é rainha da bateria da escola — a Pura Cadência — e caiu no samba com seus ritmistas.

O look escolhido por Lexa na visita à quadra da escola, que fica na Zona Portuária do Rio, foi um vestido e uma máscara de proteção facial com franjas douradas — fazendo referência a uma das cores da agremiação, o amarelo-ouro.

A cantora foi acompanha pela sua mãe, Darlin Ferrattry — que é rainha de bateria do Império Serrano. Em nota, Lexa afirmou que ela, a mãe e toda a sua equipe passaram por testes da covid-19 antes de ir à feijoada e apresentaram resultados negativos.

A agremiação, por sua vez, precisou adotar os protocolos de segurança estabelecidos pela Prefeitura do Rio, como o distanciamento entre as mesas, aferição de temperatura na entrada do evento, disponibilização de álcool em gel nas mãos e limpeza constante das mesas com álcool.

Tijuca

No último carnaval, mesmo contando com a assinatura do badalado carnavalesco Paulo Barros, o desfile da Unidos da Tijuca conquistou apenas um 9º lugar com o enredo "Onde moram os sonhos", que falava sobre arquitetura e urbanismo. O samba de 2020 foi escrito por nomes consagrados como Dudu Nobre e Jorge Aragão.

Para 2021, a Tijuca trouxe o carnavalesco Jack Vasconcelos — que assinou a homenagem da Mocidade Independente de Padre Miguel a Elza Soares — e anunciou que levará para a avenida o enredo "Waranã - a reexistência vermelha". A escola promete contar a lenda do guaraná e fazer um paralelo com as questões indígena e ambiental na atualidade.

Desfiles adiados

O presidente da Liesa (Liga Independente das Escolas de Samba do Rio de Janeiro), Jorge Castanheira, anunciou em setembro o adiamento dos desfiles das agremiações cariocas em função da pandemia da covid-19.

Após debater a pauta em uma plenária com os representantes das escolas, Castanheira afirmou que não há condições de garantir a realização do Carnaval em fevereiro de 2021 por conta das indefinições a respeito da vacina contra o coronavírus.

"Em função de toda essa insegurança, essa instabilidade em relação à área da ciência, de não saber se lá em fevereiro vamos ter ou não a vacina, chegamos à conclusão que esse processo tem que ser adiado", declarou o presidente da Liesa. "Nossa prioridade é essa questão da segurança".

"Não temos como fazer em fevereiro. As escolas já não vão ter tempo nem condições financeiras e de organização de viabilizar até fevereiro", explicou.

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