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Mãe de Nicolas Prattes defende menos banalização do corpo da mulher

Giselle Prattes e o filho, o ator Nicolas Prattes, durante o Carnaval na Sapucaí - Rogério Fidalgo/AgNews
Giselle Prattes e o filho, o ator Nicolas Prattes, durante o Carnaval na Sapucaí Imagem: Rogério Fidalgo/AgNews

Lola Ferreira

Colaboração para o UOL, do Rio

25/02/2020 01h39

Musa da Mocidade Independente de Padre Miguel, Giselle Prattes, mãe do ator Nicolas Prattes, acredita que o Carnaval deve insistir em diminuir a banalização dos corpos femininos. No Carnaval 2020, a escola de samba que acolheu Gisele homenageia a cantora Elza Soares, e o enredo agradou a musa.

"Essa banalização, essa coisa muito sexualizada da mulher, deveria ser deixada de lado e a gente deveria contar essas histórias brasileiras, de resistência, de luta. Como toda expressão artística, o Carnaval deve contar os problemas e as histórias do nosso país. Fico muito mais feliz quando é esse tipo de enredo, tão nosso", disse.

Acompanhada do filho e do marido, Giselle afirmou que recebe o apoio de toda a família para a realização do sonho que é participar do Carnaval. Este é o segundo ano seguido que ela desfila pela Mocidade.

O enredo, conta, a emocionou no primeiro minuto. Ela credita o nervosismo com a responsabilidade do enredo ao apoio que recebe da escola e, claro, da história da própria Elza Soares.

"Eu comecei no teatro, passei pela música, então tenho uma influência da musicalidade da Elza muito forte, da história dela, do que ela representa para o Brasil e do que estamos vivendo nesse momento. É muito lindo ver essa homenagem sendo feita com ela lúcida, viva, isso eu acho maravilhoso, e a forma que a Mocidade está trazendo isso", disse.

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