"Sabrina na rampa. Repito: Sabrina na rampa". A frase é enfaticamente repetida algumas vezes nos rádios da produção do Camarote CarnaUOL N1 enquanto todos se entreolham. Já é pouco mais de 1h da manhã do primeiro dia de desfiles do grupo especial do Carnaval carioca. As frisas estão cheias de pessoas se esbarrando com seus drinques quando a musa do camarote —cercada pelo seu numeroso estafe— chega ao local.
Produtores, assessores, jornalistas e fotógrafos a cercam numa massa humana que não se desfaz enquanto a apresentadora passa por lá. Nas frisas, os drinques são abandonados em qualquer lugar. Os convidados dão de costas para a avenida e também entram na aglomeração em busca de uma foto. Pobre Paraíso da Tuiuti. Sabrina chegou.
A apresentadora conversa com a imprensa e posa para fotos. Um sortudo ou outro consegue se encaixar numa selfie escura e borrada com Sabrina, que usa um figurino inspirado em Josephine Baker. A roupa chama atenção, mas a praticidade do look passou longe dali.
Ao chegar no estúdio do UOL, brinca ao encontrar o amigo Matheus Mazzafera e se diverte na dificuldade em encontrar uma posição para se sentar na banqueta. Sua "saia" é formada por bananas douradas e dão quase zero flexibilidade. Sabrina só se escora na ponta da cadeira enquanto grava os vídeos.
A parte de fora do estúdio já está tomada por curiosos que esbarram seus celulares nos vidros a todo momento para tentar registrar a chegada da musa do camarote. Um chega a pedir para um dos produtores se abaixar para a foto.
"Tô trabalhando p***".
Uma leitura labial honesta para dimensionar a dificuldade que é para se ter Sabrina disponível ali.
Vídeos feitos. Sabrina se levanta.
A banqueta branca revela um "carimbo" alaranjado. "Gente, marcou minha bunda aqui. Desculpa". A apresentadora se diverte e tenta limpar a mancha do autobronzeador com um pouco de saliva na mão.
Não precisa, Sabrina. A gente se vira aqui.
Depois da entrevista, são inúmeros vídeos, fotos e boomerangs para as redes sociais. E ela parte de novo cercada pelo seu numeroso estafe que lota os corredores do backstage. Alguns, claro, são amigos e amigas. Todo mundo tem seus parças no rolê.
O bloco da Sabrina segue se movimentando pelo camarote. Sua assessoria se encarrega de abrir espaços e fazer com que ela cumpra suas atividades por ali enquanto ela breca o ritmo para tirar selfies com as moças da limpeza. Quando entra em uma área mais reservada —sim, existe um camarote dentro do camarote—, um pouco mais de paz, mas ainda no centro das atenções.
Poucas pessoas não mencionam Sabrina Sato quando questionados sobre "quem seria a musa do Carnaval", mas o termo já parece limitado para a força que ela ganhou quando passa pela avenida ou corredores da Sapucaí. Pode ser meu lado geek falando, mas, se me perguntarem, Sabrina tem mais status de super-heroína do Carnaval do que musa.
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