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Foliões madrugam no Rio para curtir o bloco sertanejo Chora, me Liga

Michel Alecrim

Colaboração para o UOL, no Rio

15/02/2020 09h00

Os adeptos da sofrência da música sertaneja não mediram esforços para assegurar o melhor lugar na frente do bloco de rua Chora, me Liga e acordaram de madrugada para o desfile. A concentração começou às 7h, no centro do Rio de Janeiro.

"Fui no Aterro da última vez e foi muito bom. Acordamos às 4h30 porque vale a pena", conta Leandro Souza, 20 anos, fantasiado de anjo negro, morador de Nilópolis, na Baixada Fluminense.

As amigas Natalia Ribeiro, 28, e Marcilia Oliveira, 33, também saíram cedo de casa. "Gostei muito da segurança. Vim de policial na fantasia e não esperava encontrar tantos colegas", brinca Oliveira.

Natalia Ribeiro e Marcilia Oliveira no bloco Chora, me Liga - Ricardo Borges/UOL - Ricardo Borges/UOL
Natalia Ribeiro e Marcilia Oliveira no bloco Chora, me Liga
Imagem: Ricardo Borges/UOL
Este ano, os megablocos do Rio estão com isolamento e revista policial. O fundador do Chora, me Liga, o empresário Rafael Cuia, aprovou a medida: "Isso nos deixa mais seguros".

Toda a rua Primeiro de Março foi isolada e os foliões precisaram ser revistados para entrar. A previsão é de que o desfile comece às 9h.

Este é o décimo desfile do Chora, que sempre toca clássicos e novidades do sertanejo, comandado pela dupla João Lucas e Matheus. No ano passado, a apresentação foi cancelada por falta de autorização da PM, mas em 2018 chegou a reunir 300 mil pessoas.

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