Encerramento do Verão Sem Censura tem confusão e protestos contra Bolsonaro
Para o encerramento do Festival Verão Sem Censura, nesta sexta-feira (31), a organização pensou em garantir mais segurança ao público, cercando com grades a praça Ramos, no centro de São Paulo, para a apresentação dos blocos de Carnaval. Assim, seguranças contratados barravam quem tentasse entrar com garrafas de vidro.
Com a medida, o clima foi um pouco diferente comparado à semana passada, quando houve furtos, roubos e brigas no centro. Um pouco!
Após o cortejo em torno do Theatro Municipal do bloco Charanga do França, o espaço já estava muito mais cheio e foi a hora do Tarado Ni Você subir ao palco.
Por diversas vezes a banda interrompeu a apresentação por conta de confusões que estavam rolando no meio dos foliões, causadas por tentativas de roubos.
"Tem alguém sentindo que está correndo risco?"
"Cuidem dos seus pertences. Tomem cuidado!"
"Cuidem um do outro", disse, alguma vezes, Mari Santos, percussionista e vocalista do bloco, sempre ovacionada por alertar.
À 1h30 o bloco Minhoqueens subiu ao palco para fechar o festival, que logo no início também interrompeu a apresentação por conta de uma briga.
A polícia militar não tinha uma estimativa do público no local.
Protestos
O evento também foi marcado por críticas políticas contra o governo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido).
"Vamos dar a volta no globo, a terra não é chata não. Dar a gargalhada no Bozo [apelido ofensivo dado a Bolsonaro]. Carnaval na contramão" diz trecho da música deste ano do Tarado Ni Você.
Ze Ed, vocalista do Tarado, entoou: "quem não pula é fascista" e faz discurso contra Regina Duarte, que aceitou assumir a Secretaria de Cultura esta semana.
Já no Charanga, estandarte deste ano traz escrito " Charanga Antifascista" e a bandeira símbolo.
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