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Leo Dias

Componente cai de alegoria do Império Serrano durante desfile; veja vídeo

22/02/2020 17h31

A dramática passagem do Império Serrano pela Sapucaí na madrugada deste sábado, durante a primeira noite de desfiles da Série A, incluiu a queda de um componente que estava no abre-alas da escola. Um vídeo enviado por um leitor da Coluna do Leo Dias mostra o exato momento em que o desfilante, até agora sem identidade divulgada, caiu do próprio queijo diante da arquibancada do Setor 5 do Sambódromo.

Entre diversos problemas da apresentação, os do primeiro carro foram muito prejudiciais: com dificuldades para entrar, a alegoria atrasou o início do desfile e, além das falhas de acabamento, seguiu empurrada ao longo de 700 metros de pista. A queda registrada nas imagens ocorreu porque houve um desacoplamento dos dois chassis utilizados como base da alegoria e um desencontro entre os comandos para a movimentação das duas estruturas. Como elas estavam sendo conduzidas de forma independente, em vez de funcionarem juntas, foi preciso frear bruscamente para que elas não se chocassem, levando os componentes a se segurarem para não cair. Para piorar a situação — já muito grave diante do acidente — havia uma cabine de jurados no Setor 5, a poucos metros do ocorrido.

Após a queda, a pessoa acidentada exibida no vídeo foi atendida pela equipe do Corpo de Bombeiros que trabalha no Sambódromo. Não há informações sobre seu estado de saúde. A Coluna procurou a Liga das Escolas de Samba do Rio (Lierj), responsável pela Série A, mas não obteve resposta até o momento desta publicação.

O episódio envolvendo o componente foi apenas um entre a sequência de problemas que tumultuaram a apresentação do Império Serrano e colocaram a Verde e branco de Madureira, na zona norte do Rio, como uma candidata ao rebaixamento para a Série B. Conforme a Coluna já havia adiantado no início da noite de sexta-feira (21), ainda antes do desfile, a agremiação não conseguiu finalizar alegorias e fantasias para o seu enredo sobre a importância das mulheres. Na Avenida, o trabalho incompleto ficou evidente na ala de baianas, que desfilou sem saias, e na bateria com ritmistas sem seus chapéus.

Leo Dias