Topo

Blocos de rua

Em clima família, Confraria do Pasmado atrai quem quis fugir da muvuca

Jussara Soares

Colaboração para o UOL, em São Paulo

20/02/2017 13h00

Em dia de desfile de Monobloco, Acadêmicos do Baixo Augusta e do bloco Gambiarra, com Tiago Abravanel, o Confraria do Pasmado, que desfilou pela Rua dos Pinheiros, na Zona Oeste, foi a alternativa no domingo (19) para quem quis curtir a folia em clima familiar e entre amigos. 

Isso, no entanto, está longe de significar que o bloco estava vazio. De acordo com a organizadores, foram 18 mil pessoas.  A via por onde passou a bateria Impermeável, comandada pelo mestre de bateria Ronaldo Bitello, foi tomada por foliões que se divertiram ao som de marchinhas, samba e música brasileira.

O Pasmado foi escolhido pela administradora Patrícia Graf, de 29 anos, para levar a mãe Marília Graf, de 60, pela primeira vez em um bloco. “Achei tranquilo e familiar. Estou me divertindo como nos carnavais que eu passava na praia na juventude”, disse. 

A doméstica Lúcia Guedes, de 56 anos, também estava estreando no Carnaval de São Paulo. Acompanhada da filha Pamela Guedes, de 38 anos, e Carolina, de 15 anos, ela disse que o Pasmado a fez matar saudade do Recife, em Pernambuco. “Estou adorando esse Carnaval de São Paulo. Não sabia que era tão bom assim”, disse.

Na hora de decidir em qual bloco ir, o consultor de marketing Danilo Chacaroli, de 28 anos, decidiu evitar os megablocos. “Esse ano, não fui ao Casa Comigo, nem Baixo Augusta, porque já são muito grandes. Queria um bloco gostoso para eu curtir, aproveitar realmente a festa e escutar a música sem muvuca”, disse Chicaroli.
O Pasmado fez concentração às 13h e seguiu até às 19h. A festa, no entanto, continuou na Casa do Casa Comigo, onde foi o convidado da noite.