Folia carioca de rua terá menos blocos oficiais em 2017, segundo Riotur

Menos blocos oficiais participarão do Carnaval do Rio em 2017. Com dez dias de atuação, a nova gestão da Riotur afirmou nesta sexta-feira (13) que os números para a folia de rua carioca ainda não estão fechados, mas que menos grupos receberão autorização para desfilar. O presidente do órgão, Marcelo Alves, recebeu a imprensa no Centro de Operações da Prefeitura e disse que além de a crise financeira exigir maior controle dos gastos públicos, a Riotur está mais rigorosa com os blocos.
"Estamos fechados com 469 -- ano passado foram 505 -- e esperando as respostas de alguns blocos sobre o cumprimento das exigências que estão sendo pedidas, como a questão da segurança e o números de foliões. Esse número ainda não foi fechado", explicou Marcelo Alves.
O presidente da Riotur apresentou à imprensa o Comitê Gestor de Carnaval, que vai ser dividido em quatro núcleos: desfiles na Marquês de Sapucai, blocos de ruas, Terreirão do Samba (incluindo também palcos e bailes populares e Cinelândia) e desfiles na Estrada Intendente Magalhães. São aguardados 1,1 milhão de turistas -- 75 milhões a mais do que no ano passado -- e R$ 3 bilhões de renda provenientes do turismo. "O nosso investimento total é de 55 milhões. O Carnaval é um negócio fundamental para nós nesse momento de crise".
Ele também confirmou que nesse ano a tolerância será zero para um antigo problema do Carnaval de rua: a urina nas ruas. "Vamos ter 31.800 pontos espalhados por toda a cidade. Todos com números de banheiro social suficientes para atender os foliões. A questão também é cultural. Quem for pego fazendo xixi na rua vai ser punido."
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