Samsung espera que encomendas 5G na Europa a ajudem a impulsionar negócios com equipamentos
Por Joyce Lee
SEUL (Reuters) - A Samsung Electronics está apostando na Europa para manter o crescimento de seus negócios com equipamentos para redes de telecomunicações, afirmou um executivo da companhia, citando o lançamento do 5G no continente enquanto a Huawei foca em seu mercado doméstico na China.
Apesar da Samsung ser a maior fabricante de chips de memória e celulares do mundo, em equipamentos para redes 5G a companhia é quinta maior fornecedora, atrás de Huawei, Ericsson, Nokia e ZTE, com uma participação de mercado de 10% a 15% no primeiro trimestre deste ano, segundo a empresa de pesquisa Dell'Oro Group.
Mas depois que a Samsung conseguiu um acordo de 6,6 bilhões de dólares com a operadora norte-americana Verizon em setembro, e um acordo com a japonesa NTT Docomo em março, "as impressões mudaram", disse Woojune Kim, vice-presidente da divisão de redes da Samsung.
A Samsung atualmente está conduzindo testes com 5G em operadoras europeias que incluem a Deutsche Telekom, na República Tcheca, disse Kim.
Além da Europa, a Samsung está buscando se expandir no setor na Índia, Austrália e sudeste asiático, acrescentou.
A Samsung afirmou que desde que o lançamento de redes 5G começou em 2019 em vários países, o número de novos clientes de seus produtos cresce 35% ao ano, em média.
A Samsung conta com uma tecnologia de rede virtual, em que software permite que as operadoras usem diferentes equipamentos de rede em várias combinações para conectar os usuários a suas infraestruturas, o que, segundo a companhia, economiza custos e dá flexibilidade a elas.
A Verizon adotou essa tecnologia para sua rede 5G RAN, enquanto na Coreia do Sul, todos os núcleos de rede 5G são "virtualizados", disse a Samsung.
A Samsung espera estar entre as três maiores fornecedoras de equipamentos de rede 5G, disse Kim, sem divulgar prazo.
"A gente levou cerca de uma década para conseguir o acordo com a Verizon, desde o início do relacionamento... Isso exige persistência", disse o executivo.
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