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Deu Tilt #18: Smartwatches valem a pena para quê? A gente explica

Thiago Varella

Colaboração para Tilt

09/06/2021 04h00

Se você curte uma academia ou é viciado em corrida, sabe que os smartwatches (relógios inteligentes), há muito tempo, são parceiros de quem gosta de exercícios físicos. Eles monitoram uma série de parâmetros que ajudam o atleta, mesmo que amador, a melhorar sua performance.

Esse foi um dos assuntos do papo que Guilherme Tagiaroli, repórter de Tilt, teve com Eduardo Kokubun, que é coordenador do núcleo de atividade física e esporte da Unesp, e Jader Sant'ana, que é doutorando em educação física na área de biodinâmica do desempenho humano pela UFSC, no 18º episódio do podcast Deu Tilt.

Ouça o episódio na íntegra no player acima.

Segundo Kokubun, os smartwatches estão muito sofisticados, com uma série de soluções, e conseguem dizer se a pessoa levantou, andou ou, até mesmo, se tem a passada simétrica ou assimétrica, como ter um passo direito mais longo do que o esquerdo, por exemplo (ouvir a partir de 11:45).

"Hoje, o smartwatch tem mapa, alguma coisa para medir sua atividade e alguma resposta fisiológica. Isso é um prato cheio para você trabalhar. E aí veio a inteligência artificial", diz o professor. "O smartwatch consegue dizer se você está parado, andando, se está subindo escada, se está nadando e consegue até saber o estilo que você está nadando e se a nadada está simétrica."

Kokubun também diz que os smartwatches trazem dados que sevem como parâmetros para que o usuário possa perceber se teve um dia mais ou menos ativo (ouvir a partir de 23:20).

"Esse é o problema ou a virtude do smartwatch. Ele te monitora e mostra se você dormiu menos ou mais, foi mais ativo ou não. Essas informações são importantes como referências", explicou.

Hoje, é possível comprar aparelhos que ajudam no controle de carga interna, na frequência cardíaca média ou máxima, no monitoramento de prontidão ou na percepção do bem-estar ligada à qualidade do sono. "Eles acabam de certa forma sendo uma ferramenta auxiliar. Não são um concorrente do profissional do mercado. Muito pelo contrário", diz Kokubun (ouvir a partir de 08:38).

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