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Libertadores - 2020

Decreto libera até 7,8 mil pessoas no Maracanã. Conmebol prevê número menor

Decreto estadual autoriza ocupação de 10% da capacidade do Maracanã na final da Libertadores - Manuel Velasquez/Getty Images
Decreto estadual autoriza ocupação de 10% da capacidade do Maracanã na final da Libertadores Imagem: Manuel Velasquez/Getty Images

Pedro Ivo Almeida

Do UOL, em São Paulo

22/01/2021 15h20

Um decreto do governador em exercício do Rio de Janeiro, Claudio Castro, autoriza a ocupação de 10% da capacidade total do estádio (78.838 pessoas) no Maracanã para a final da Copa Libertadores de 2020. O jogo entre Palmeiras e Santos está marcado para o dia 30 de janeiro. O local

O texto, publicado no Diário Oficial do RJ hoje (22), ressalta que o evento não terá público pagante, mas "é autorizada a presença de pessoas devidamente credenciadas pela entidade organizadora, inclusive integrantes da coordenação, realização, segurança e patrocínio do evento e das entidades esportivas participantes até o limite máximo de 10% da capacidade do estádio" - 7,8 mil pessoas liberadas.

Conmebol projeta 5 mil pessoas

A Conmebol, por sua vez, não pretende chegar nem perto disso. Segundo informações preliminares, a confederação sul-americana projeta cerca de cinco mil pessoas envolvidas diretamente com a final presentes ao Maracanã - entre delegações dos clubes, imprensa, convidados, patrocinadores, cartolas, estafe e efetivo policial.

Entre as regras para permanência no estádio estão: teste PCR com resultado negativo, checagem de temperatura, uso de máscara e respeito às delimitações de segurança no local. A Conmebol ressalta que não permitirá nenhuma pessoa que não esteja testada dentro do estádio.

Consultada antes da finalização do texto, a Prefeitura da cidade do Rio de Janeiro deu aval ao Governo do Estado para o decreto.

Ingresso solidário e doações para combater covid-19

Mesmo sem público e qualquer comercialização de ingressos no Maracanã, a Conmebol decidiu vender "entradas virtuais" para a grande final entre Palmeiras e Santos. A ideia da entidade é arrecadar um valor a partir de bilhetes solidários e doá-lo para entidades que ajudam no combate à covid-19.

A confederação sul-americana pretende estabelecer um preço classificado como "popular" - diferente dos ingressos que poderiam custar centenas de reais - e engajar os fãs de futebol na causa. Não haverá limites de ingressos para a iniciativa.